DESEQUILÍBRIOS REGIONAIS NO BRASIL E A HIPÓTESE DA CONVERGÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

Sylvio Carlos Bandeira de Mello e Silva, Barbara Christine Nentwig Silva, Maina Pirajá Silva

Resumo


O objetivo do trabalho é o de mensurar os desequilíbrios regionais no Brasil, em suas diversas escalas (regiões, estados, mesorregiões, microrregiões e municípios), confrontando seus índices com a possibilidade da emergência da redução dos desníveis regionais, proposta na hipótese e na metodologia de Williamson (1965), em seu clássico trabalho sobre desequilíbrios regionais no mundo. Na escala das grandes regiões, os desequilíbrios brasileiros, para o período 2005-2007, não são tão altos, sendo mais altos se tomarmos a escala dos estados, das mesorregiões, das microrregiões e bem mais altos na escala do Brasil dividido em municípios. As regiões Sul e Sudeste são as menos desequilibradas cujos estados são também menos desequilibrados que os do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Dividindo o país em estados, divisão tomada por Williamson, a análise permitiu constatar, para o período 1939-2007, a tendência a uma maior convergência do desenvolvimento no Brasil, mesmo sem expressar a forma de um U invertido proposta pelo autor, o que poderia ocorrer, por hipótese, se a análise pudesse ter sido feita desde o início do século XX. O trabalho conclui apontando para a necessidade de priorizar o estudo dos desequilíbrios intra-estaduais, com base em uma longa série de dados, confrontando a situação com o modelo de Williamson.

Palavras-chave


Desequilíbrios regionais; Brasil; modelo de Williamson; escalas do desenvolvimento

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RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
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