ATENAS, JERUSALÉM E A CIDADE DIGITAL

Gilson Schwartz

Resumo


A tripla revolução informática, telemática e rizomática que marca a emergência da sociedade em rede, da economia da informação e da globalização do conhecimento é a fronteira mais avançada e intangível da transformação urbana contemporânea. O desafio é enxergar na malha urbana material existente as pontes feitas de redes imateriais que abrem caminho para novas cidadanias (e também vilanias). Navegar e reconstruir os espaços urbanos pela sua articulação com espaços e tempos virtuais e digitais é hoje uma questão de vida e morte seja para o indivíduo diante da inevitável “inclusão digital”, seja para empresas, organizações públicas e da sociedade civil cuja sustentabilidade depende das competências criativas que são capazes de articular para navegar a internet. Há em todo o mundo numerosos defensores de novas abordagens para pesquisar, medir e analisar os efeitos da digitalização. Essas “cidades de conhecimento”, “cidades inteligentes” (“smart cities”) ou ainda “cidades criativas” (“creative cities”) surgem não apenas diante de nós mas em nós, pois são diuturnamente o efeito da nossa própria interação (ou servidão?) voluntária por meio de celulares, caixas automáticos, controles de TV digital, blogs e redes sociais, pedágios digitalizados, geladeiras informatizadas e cada vez mais coisas, reais ou digitais.

Palavras-chave


Inclusão Digital; Cidades Inteligentes; Iconomia; Desenvolvimento Local; Internet das Coisas

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