DIFERENÇAS SALARIAIS E DISCRIMINAÇÃO POR GÊNERO E COR NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

Matheus Demambre Bacchi, Katy Maia, Solange de Cassia Inforzato de Souza, Magno Rogerio Gomes, Davi Winder Catelan, Maylisson Rodrigo Fonseca

Resumo


A região Sudeste é a mais populosa do país e a detentora da maior mão de obra. No entanto, seu mercado de trabalho possui divergências salariais nas quais as teorias do capital humano, da segmentação e da discriminação procuram elucidar. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar os diferenciais de salário e a discriminação por gênero e cor entre a população ocupada da região Sudeste, nos anos de 2002 e 2013. Para tanto, por meio dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi realizada a análise do perfil da população ocupada, além da elaboração das estimativas das equações mincerianas e da decomposição de Oaxaca-Blinder. Verificou-se um aumento no hiato salarial entre homens e mulheres, caracterizado como discriminação. Quanto à da influência da cor da pele, apesar de mais desigual que os gêneros, houve redução das diferenças salariais não explicadas, isto é, aproximação salarial entre brancos e não brancos, bem como decréscimo do fator discriminatório. A conjuntura que se apresenta requer o delineamento de políticas públicas visando não apenas a equidade nos atributos produtivos da população, mas também que garantam a equalização dos direitos sociais e combate à discriminação.

Palavras-chave


Mercado de trabalho; Diferenças salariais; Discriminação; Políticas públicas

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