CATADORES E RECICLADORES: INCLUSÃO OU EXCLUSÃO? A COOPERATIVA DOS CATADORES E RECICLADORES DE SANTA CRUZ DO SUL/RS – BRASIL

Ismael Fernando Christmann, Erica Karnopp, Silvio Cezar Arend

Resumo


Este artigo aborda a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul – COOMCAT, que desde 2010 está contratada pelo município de Santa Cruz do Sul para realizar algumas etapas da gestão de resíduos sólidos no município. A primeira contratação ocorreu em setembro de 2010, quando foi repassada a administração da Usina Municipal de Triagem – UT; no final de 2012 a COOMCAT foi contratada para começar a realizar a Coleta Seletiva Solidária – CSS – em três bairros de Santa Cruz do Sul; em setembro de 2013 foi alugado um pavilhão para realizar a triagem dos materiais recicláveis recolhidos pela CSS e em novembro a CSS foi ampliada para mais 6 bairros. Em dezembro de 2014 o programa municipal de CSS ganhou o Prêmio Cidade Pró-Catador, iniciativa da Secretaria Geral da Presidência da República e da Fundação Banco do Brasil. Com todo esse avanço e reconhecimento, o programa municipal aparenta grande inclusão socioeconômica. Utilizando-se do materialismo histórico dialético e de investigações qualitativas realizadas na COOMCAT, com entrevistas semiestruturadas, pesquisa documental e observação participante, apresenta-se uma nova perspectiva para esse cenário construído, no qual os resultados passam mais pelo esforço de inclusão dos próprios catadores do que um bom gerenciamento municipal de resíduos sólidos, pois a pesquisa verificou que a gestão não está voltada a inclusão socioeconômica dos catadores.

Palavras-chave


Cooperativa; Catadores; Inclusão socioeconômica

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