BIODIESEL: MAMONA E DENDÊ COMO CULTURAS ENERGÉTICAS

Lenise Viana Costa, Elainy Cristina Alves Martins Oliveira, Nara Raianne Oliveira Pires

Resumo


A procura por combustíveis como alternativa ao diesel do petróleo tem motivado a utilização de matérias-primas alternativas para produção do chamado biodiesel, dentre elas destacam-se os óleos vegetais. As discussões a respeito do biodiesel têm procurado priorizar oleaginosas que propiciem maior emprego de mão-de-obra e insiram regiões que estejam à margem do processo de desenvolvimento econômico. Dentre as culturas oleaginosas, se destacam a mamona, produzida em maior parte na região nordeste e o dendê, com enfoque no norte do Brasil. O dendê merece destaque se comparado à mamona por ser uma cultura perene, cujo ciclo é de 25 anos, possibilidade de colheita durante todo o ano, 22% de óleo e rendimento de toneladas de óleo por hectare plantado de 3,0-6,0. Já a mamona tem um ciclo de 105 a 135 dias, colheita 3 vezes ao ano, com 20% de óleo na baga e 50 -55% no farelo da mamona e rendimento de 0,5 – 0,9 toneladas de óleo por hectare plantado. O dendê se mostra uma cultura com maior produtividade em relação à mamona, porém com rendimentos aproximados, ou seja, as duas culturas são consideradas rentáveis para fins de geração de combustíveis.

 


Palavras-chave


Biocombustíveis; Oleaginosas; Dendê; Mamona

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