SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ESTAR NA ESCOLA DURANTE UM DESIGN PARTICIPATIVO: DESAFIOS E LIÇÕES APRENDIDAS DA PRIMEIRA ETAPA DO PROJETO PARTILHAR É ESPECIAL

Ermelindo Schultz

Resumo


Na década de 2000, um ambiente colaborativo para professores foi criado e implantado em um projeto de inclusão digital no Estado do Paraná. Apesar de receber suporte educacional, financeiro e estrutural do governo do Estado, o ambiente colaborativo não foi usado como esperado. Um estudo das possíveis causas do não uso do ambiente sugeriu a falta do engajamento de partes interessadas no projeto como uma questão chave. Neste artigo reportamos e discutimos a primeira etapa de um novo projeto chamado "Partilhar é Especial", que visa construir um espaço virtual para e com os profissionais da Educação Especial. Adotando o Design Participativo como abordagem metodológica, nós começamos considerando e reconhecendo as angústias e demandas das pessoas que vivenciam a Educação Especial. O projeto evoluiu em oficinas participativas que resultaram em um protótipo interativo para o espaço virtual. Apresentamos e discutimos o primeiro ciclo de oficinas participativas que ocorreram dentro de uma escola especial pública. Como resultados, nós mostramos que (1) considerar as necessidades dos profissionais da Educação Especial desde a concepção de uma tecnologia educacional pode endereçar questões que importam para eles; (2) que é possível estar dentro da escola e usar seus espaços para conduzir práticas participativas; e (3) que as necessidades das partes interessadas são amplas e diversas, abrangendo desde questões relacionadas à seu ambiente de trabalho até questões relacionadas às suas emoções e qualidade de vida.


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Revista de Sistemas e Computação. ISSN 2237-2903