CONDIÇÕES DE COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA GRÁFICA DA BAHIA: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DO PARQUE GRÁFICO DA RMS – REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR
Resumo
Neste artigo, objetivamos analisar as condições de competitividade da indústria gráfica baiana. Descrevemos o perfil das empresas do setor e comparamos alguns de seus indicadores com os apresentados por concorrentes na região Nordeste e no Brasil. Para tanto, inicialmente apresentamos um breve referencial teórico sobre competitividade enfatizando a descrição do modelo de análise utilizado, o modelo do Diamante Nacional de Michael Porter. A parte empírica consistiu em uma abordagem quantitativa e qualitativa, pois se utilizou tanto de dados estatísticos, que serviram para a determinação do perfil das empresas que constituem o parque gráfico, como da técnica de entrevistas direcionadas para a coleta de depoimentos, opiniões, críticas e sugestões dos empresários / dirigentes do setor estudado. Através da pesquisa realizada encontrou-se realidades bem distintas no interior da indústria, em que empresas dotadas de tecnologia de última geração em impressão e acabamento competem com pequenas gráficas ainda adeptas de tipografia. O estudo mostrou, através das informações analisadas que o nível de competitividade da indústria gráfica baiana pode ser considerado como insatisfatório.