O REFORÇO DA RACIONALIDADE ECONÔMICA NA PRÁXIS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO

Manoel Joaquim Fernandes de Barros, Lindomar Pinto da Silva, Jocácio Ferreira Cerqueira

Resumo


Este ensaio teórico propõe identificar e discutir os tipos de racionalidade presentes na formação dos administradores no Brasil, para propor uma reflexão sobre a necessidade de se inserir abordagens mais substantivas na sua formação, além de analisar o desenvolvimento prático da ação do administrador durante a sua formação. Utiliza uma revisão bibliográfica, incluindo livros, artigos publicados em periódicos e congressos nacionais e internacionais, além de dissertações e teses produzidas no Brasil. Nestas fontes de dados, buscou-se identificar as orientações dadas pelos programas de formação em administração no que se refere ao tipo de racionalidade mais presente. As análises indicam que predomina o reforço da hegemonia da racionalidade econômica (instrumental), em detrimento da racionalidade substantiva e seus benefícios sociais. Além disso, mostra que é baixa a prática durante o curso de formação e que a existente ainda não desenvolve as competências necessárias ao exercício do administrador, já que mesmo a preocupação com a prática orientada pela racionalidade instrumental não fornece os recursos necessários para situações que não estejam dentro do "esquema" das teorias discutidas nas salas de aula. Por fim, sugere-se recolocar em discussão a necessidade de reforçar os aspectos substantivos na formação do administrador nas escolas de negócio no Brasil.

DOI: 10.21714/2178-8030gep.v18.4525


Palavras-chave


Racionalidade; Ensino de Administração

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Gestão & Planejamento (G&P). ISSN ISSN: 2178-8030