COMO EMPREGADOS DÃO SENTIDO À MÁ CONDUTA ORGANIZACIONAL

Suzanny Barreto da Silva, Flávia de Souza Costa Neves Cavazotte

Resumo


Neste estudo, buscamos compreender como os empregados avaliam a má conduta de suas empresas durante as crises éticas organizacionais. A pesquisa se baseia em dados levantados junto a empregados da Vale S.A. após a crise provocada pelo acidente de Mariana/MG. O estudo aplica os princípios da grounded theory para analisar os sentidos atribuídos pelos funcionários ao desastre ambiental. A análise dos relatos revela que os empregados utilizam diferentes estratégias para interpretar a realidade, por vezes mobilizando mecanismos de defesa. Essas reações de negação, manipulação ou distorção do evento causador da crise parecem ser mais intensas entre indivíduos que mantiveram seu vínculo empregatício com a organização e entre aqueles que relatam uma forte identificação com a empresa. O estudo discute as implicações teóricas e práticas dessas observações.

DOI: 10.21714/2178-8030gep.v.21.6265


Palavras-chave


Má Conduta Organizacional; Identificação; Sentido, Sensemaking; Crises Éticas

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Gestão & Planejamento (G&P). ISSN ISSN: 2178-8030