PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO: A VIVÊNCIA DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS
Resumo
Este estudo objetivou investigar a relação existente entre as fontes de prazer e sofrimento vivenciados pelos profissionais de Recursos Humanos (RH) versus a sua atuação profissional versus os paradoxos organizacionais enfrentados no desempenho de sua função. Foram adotados respectivamente os pressupostos teóricos da psicodinâmica do trabalho, preconizados por Dejours (1991, 1994, 1996); o modelo das Quatro Faces de RH, desenvolvido por Tanure, Evans e Pucik (2007): faces do executor, construtor, parceiro de mudança e navegador; e os paradoxos organizacionais presentes nas organizações, conforme Vasconcelos e Vasconcelos (2004). Foi realizada uma pesquisa quantitativa e descritiva, com a aplicação de questionários a profissionais de RH atuantes em empresas localizadas em Belo Horizonte. Os resultados indicaram que os profissionais de RH vivenciam tanto o prazer quanto o sofrimento em sua profissão. A vivência de prazer está correlacionada à face parceiro de mudança; e a vivência de sofrimento aos paradoxos integração corporativa x autonomia nas unidades de negócio e mudança na base x topo da empresa. Pôde-se, portanto, concluir que o prazer e sofrimento do profissional de RH são resultantes do exercício das faces e do enfrentamento dos paradoxos.
Palavras-chave: Prazer-Sofrimento, Recursos Humanos, Paradoxos organizacionais.
Palavras-chave: Prazer-Sofrimento, Recursos Humanos, Paradoxos organizacionais.
Palavras-chave
Recursos Humanos
Gestão & Planejamento (G&P). ISSN ISSN: 2178-8030