A CAPACIDADE ESTRATÉGICA DO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS NO BRASIL: CENÁRIOS, AMEAÇAS E OPORTUNIDADES

Gabriela de Souza Agresta Hugo Silva, Isabela Sestelo de Britto, Ítalo de Araújo Wanderley Romeiro, Rafaela Vasconcelos Senra, Rodrigo Rendeo Silva Lima, Henrique Campos de Oliveira

Resumo


Almirante Mahan já apontava que a projeção internacional de países costeiros perpassa, necessariamente, pela capacidade estratégica desses estados sobre os fluxos do comércio internacional e do Transporte Marítimo de Cargas (TMC). Nesse sentido, frente à crescente atividade dos complexos logísticos internacionais portuários, torna-se fundamental questionar: “Como a política nacional pode contribuir, estrategicamente, com a melhor inserção internacional do Brasil via atividade marítima de cargas?” Assim, delineamos a seguinte metodologia, baseada na revisão bibliográfica e coleta de dados quali quantitativos: tipificar as coalizões e paradigmas no TMC; descrever o contexto atual da Marinha Mercante frente à política nacional do TMC; realizar estudo comparado entre Brasil, EUA, China, Canadá e Austrália; e prospectar cenários para ação. Identificou-se que a política de TMC no Brasil é industrial nacional corporativa, ou seja, centralizada no governo federal e com baixa competitividade e inserção internacional. Há forte tendência ao paradigma industrial liberal. Estrategicamente, a política nacional do TMC pode apoiar cenários que favoreçam a inclinação para se tornar pós-industrial liberal ou pós-industrial nacional corporativa para melhor posicionamento internacional do país.


Palavras-chave


Transporte Marítimo de Cargas; Política Nacional; Inserção Internacional

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