A SOCIEDADE BRASILEIRA E A ESTIGMATIZAÇÃO DE GRUPOS RELIGIOSOS
Resumo
Nestes tempos de incentivo a convivência das multifacetadas cosmovisões cultivadas na sociedade, onde cada indivíduo tem o direito de manifestar posicionamentos e atuações consensuais, diferenciadas, contrapostas, antagônicas etc., no denominado "mercado de ideias", numa proposição de respeito entre as pessoas, apesar da diversidade de visões de mundo, o que não quer dizer, por si só, que uma seja melhor e outra pior, correta ou incorreta, boa ou má, do bem ou do mal, às quais não tem necessariamente o compromisso de ser compatível com uma ótica social, seja dominante ou minoritária, ou, mesmo, com ou sem a preocupação do denominado "politicamente correto", sem que haja "patrulhamento" midiático ou por movimentos de ativistas, mas que todas estas manifestações, retóricas ou práticas, quaisquer sejam os ambientes, reais ou virtuais, onde estejam sendo compartilhadas, não desconsiderando que seus autores podem ser responsabilizados, inclusive judicialmente, pela exteriorização de opiniões discriminatórias em razão da idade, religião, sexo, cor, formação acadêmica, origem, raça, profissão, condição econômica ou social, às quais podem ser submetidas ao crivo do Sistema Jurídico Nacional, assegurando-se aos cidadãos o mais fundamental dos direitos humanos, que é o direito a fé, sem que sejam constantemente expostos na mídia, através de mensagens subliminares, que constroem no imaginário popular, inclusive pela utilização de linguagem jocosa, estereótipos equivocados, uma visão social negativa de determinados grupos religiosos.
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ISSN 1808-4435