ESCALADA DO MODELO HOME OFFICE E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO: REFLEXÃO SOBRE O “BRASIL COVID-19”

Marcelo Linhares Marcelo Linhares, Wrias de Melo Alves, Hélder Uzêda Castro, Rodolfo Mário Veiga Pamplona Filho

Resumo


O objetivo deste artigo é examinar as condições de trabalho em home office no Brasil, no período da pandemia, portanto, a partir de 2019, com manutenção de políticas ou práticas restritivas, mesmo após o abrandamento da mesma. Para tanto, utilizou-se revisão de literatura sobre a adotação e ampliação do trabalho home office pelas empresas, a pandemia da COVID-19 e os aspectos da precarização do trabalho, fenômeno que foi escalado, advento da referida crise sanitária. Esta breve análise permitiu melhor compreensão de tais relações e rebatimentos, tanto para a falta de condições adequadas para o desempenho de atividades corporativas remotas quanto para o cumprimento de jornada, neste caso, além da contratada e com maior frequência, bem como as consequências impostas por este cenário para a saúde do trabalhador, destaque para ergonomia e psicologia. Percebeu-se a importância, principalmente para a manutenção em escala desta modalidade de trabalho, esforço empresarial no sentido de prover melhores condições para o correto cumprimento do contrato de trabalho, igualmente, avanço no plano de carreira, cargos e salários, observando modelo econômico vigente e suas demandas, atividades, entregas e avaliações de desempenho.

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ISSN 1808-4435