RAÍZES AUTOCRÁTICAS DA LGBTFOBIA NO BRASIL
Resumo
Considerando as repressões ocorridas durante o avanço autocrático e neoliberal no Brasil, que se refletiram nos mais diversos âmbitos sociais, inclusive no ambienta laboral, esta pesquisa objetiva investigar a política sexual concebida durante o período da ditadura empresarial-militar no Brasil com relação aos trabalhadores LGBTI+. Assim, a busca por dissidentes dentro do serviço público ganhou força com a instauração da Comissão Geral de Investigações (CGI) que tinha por objetivo promover o realinhamento ideológico de funcionários públicos, tendo por enfoque no presente artigo os casos dos servidores do Itamaraty que foram investigados e eventualmente afastados de suas funções durante o regime em razão de especulações sobre sua sexualidade. Apesar dos avanços no reconhecimento de direitos dessa parcela da população ocorridos após a democratização, a comunidade permanece como alvo do conservadorismo familista dos setores neoliberais, orientados pela formação sócio-histórica e cultural brasileira, cujo modelo familiar instituiu a cisheterossexualidade como o padrão sexista de gênero e sexualidade
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ISSN 1808-4435