RAÍZES AUTOCRÁTICAS DA LGBTFOBIA NO BRASIL

Lawrence Estivalet de Mello, Thiago Agostinho, Loyana Araujo Saraiva Matos, Matheus dos Santos Conceição, Pedro Henrique Oliveira, Felipe Souza Carvalho, Laura Brandão de Jesus, Paula Suzane Oliveira da Silva, Stephanie dos Santos Silva

Resumo


Considerando as repressões ocorridas durante o avanço autocrático e neoliberal no Brasil, que se refletiram nos mais diversos âmbitos sociais, inclusive no ambienta laboral, esta pesquisa objetiva investigar a política sexual concebida durante o período da ditadura empresarial-militar no Brasil com relação aos trabalhadores LGBTI+. Assim, a busca por dissidentes dentro do serviço público ganhou força com a instauração da Comissão Geral de Investigações (CGI) que tinha por objetivo promover o realinhamento ideológico de funcionários públicos, tendo por enfoque no presente artigo os casos dos servidores do Itamaraty que foram investigados e eventualmente afastados de suas funções durante o regime em razão de especulações sobre sua sexualidade. Apesar dos avanços no reconhecimento de direitos dessa parcela da população ocorridos após a democratização, a comunidade permanece como alvo do conservadorismo familista dos setores neoliberais, orientados pela formação sócio-histórica e cultural brasileira, cujo modelo familiar instituiu a cisheterossexualidade como o padrão sexista de gênero e sexualidade

Texto completo: PDF


A Revista Direito UNIFACS – Debate Virtual, QUALIS A2 pela CAPES em Direito, estará sempre aberta a oportunidade para que todos, ainda que não sejam membros do Corpo Docente e Discente do Curso de Direito da UNIFACS, possam divulgar textos jurídicos de relevância dogmática, devendo enviar seus textos para o endereço eletrônico [email protected]

ISSN 1808-4435