A CIDADE E O MERCADO: ENFIM, A GESTÃO URBANA NEGOCIADA

Fábio Duarte, Clovis Ultramari, Sergio Czajkowski

Resumo


Neste artigo discutimos a relação entre alguns dos atores das esferas pública e privada no âmbito da administração municipal. Ao invés de insistir nos interesses conflituosos, também reconhecidos pelos autores, optou-se pela reflexão de como um governo municipal pode atuar no mercado, criando oportunidades para o setor privado de forma a gerar benefícios de forma mais coletiva. Uma das premissas adotadas, a despeito do reconhecimento do fundamento de uma crítica mais receosa, é a de que, num contexto globalizado de fluxos de pessoas, de investimentos e de informações, as estratégicas de city marketing podem possibilitar reposicionamentos de cidades frente ao mercado. Os críticos contrários a esta estratégia argumentam que isto transforma a cidade em mercadoria, os favoráveis atestam que é uma ferramenta inovadora para articulação entre agentes públicos e privados visando a melhoria socioeconômica das cidades e conseqüente interesse de todos. Partindo de uma exposição e discussão conceitual sobre as cidades no contexto contemporâneo, propomos uma reflexão dos limites éticos do city marketing e a incorporação das estratégias de marketing pelas cidades lidarem com atores privados.

Palavras-chave


Gestão urbana; Atores públicos; Atores privados; Marketing urbano

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