PRODUÇÃO E INOVAÇÃO: O CASO DO PÓLO PETROQUÍMICO DO RIO GRANDE DO SUL

Luiz Paulo Bignetti, Everton Luis Kupsinskü

Resumo


A indústria petroquímica brasileira tem passado por transformações relevantes. As principais empresas do setor foram inicialmente concebidas de acordo com um modelo centralizador, durante os anos 70 e 80, pelo qual se visava ao atendimento do mercado interno. Os pólos petroquímicos de Camaçari e de Triunfo foram criados de acordo com essa concepção. O modelo fechado foi, no início da década de 90, substituído pela abertura do mercado, expondo as empresas petroquímicas à competição internacional, apesar de suas escalas de produção reduzidas e de suas tecnologias, em grande parte, desatualizadas. O processo de privatização que se seguiu retirou do sistema Petrobrás-Petroquisa a hegemonia desfrutada e provocou uma reordenação organizacional, uma nova estrutura acionária e um processo intenso de aquisições e de fusões. O presente artigo estuda a evolução das estratégias de produção e de inovação em processos e produtos desenvolvidas pelas empresas do Pólo Petroquímico do Sul na busca de competitividade durante as três últimas décadas. Para tanto, procedeu-se a um estudo de caso múltiplo. O estudo permitiu uma análise das principais decisões tomadas pelas empresas ao longo da existência do complexo petroquímico que resultaram em aumento na escala de produção, em redução de custos e em diversificação da produção.

Palavras-chave


Competitividade; Inovação; Estratégia; Petroquímica

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