MAPEANDO FLUXOS METROPOLITANOS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA DINÂMICA MIGRATÓRIA INTRAMETROPOLITANA DA RM DE CAMPINAS E A UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA ESPACIALIZAÇÃO DE SEUS FLUXOS POPULACIONAIS

Tiago Augusto da Cunha

Resumo


É mais do que reconhecida a importância dos softwares de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na espacialização de diversos tipos de dados, gerando análises mais correlacionadas a esta dimensão. Nos estudos com um viés mais populacional/demográfico, tais como os migratórios, a situação não é diferente. Todavia, a ferramenta SIG ainda é pouco utilizada na elaboração e descrição de redes migratórias, principalmente aquelas mais localizadas, compostas, por exemplo, por fluxos migratórios intrametropolitanos. A metrópole configura-se, dessa forma, como importante recorde/delimitação territorial, haja vista o expressivo incremento no grau de urbanização das cidades brasileiras ao longo do tempo; processo este de modo algum cristalizado. Ela [metrópole] passa a ser não somente destino de diversos fluxos, como também origem de uma série de outros tantos. Nesse sentido, fluxos R-U (rurais-urbanos) perdem parte significativa de sua relevância para movimentos mais localizados essencialmente entre áreas urbanas (movimentos U-U) mais próximas ou até mesmo contíguas. O principal objetivo do presente artigo é esboçar um panorama da migração intrametropolitana da Região Metropolitana de Campinas (RMC), utilizando um específico instrumento para tanto, ou seja, softwares SIG (no caso, o software público TerraView), sem deixar de lado um ferramental mais demográfico – proporção de imigrantes e emigrantes em relação ao total da rede, saldo migratório e índice de eficácia migratória – também completam uma visão geral das transformações populacionais ocorridas entre os Censos Demográficos de 1991e 2000, ao menos indicando possíveis correlações entre movimentos migratórios e transformações espaciais da região.

Palavras-chave


migração; intrametropolitana; fluxos populacionais

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