CAMINHOS E (DES)CAMINHOS DA CRESOL: OBSERVAÇÕES A PARTIR DA COOPERATIVA SINGULAR DE DOIS VIZINHOS – PR

Ana Paula Debastiani Vasco, Hieda Maria Pagliosa Corona

Resumo


Este trabalho é resultado de uma dissertação de mestrado que, esteve vinculada a uma problemática conjunta de pesquisa que visou entender se a gestão de programas ou políticas públicas desenvolvidas por organizações não governamentais (ONG) ou órgãos públicos da cidade de Dois Vizinhos-PR se alinham aos preceitos do desenvolvimento da agricultura familiar, numa perspectiva sustentável. Para tanto foi realizado um diagnóstico socioeconômico e ambiental na comunidade Fazenda Mazurana, com o objetivo de entender a dinâmica das ações dessas organizações na situação de vida dos agricultores familiares da comunidade. Especificamente o trabalho individual concentrou-se na Cooperativa de Crédito Rural Cresol. Entende-se que há evidências teóricas e contextuais que permitem apontar a economia solidária como uma proposta alternativa para a agricultura familiar. Este modelo de organização preconiza um processo econômico-social autogestionário. Nesse sentido, buscou-se entender como os agricultores cooperados compreendem e participam da autogestão visando identificar como esse modelo tem conduzido, ou não, as famílias agricultoras às práticas sustentáveis. A esse respeito identificou-se as boas/razoáveis condições dos cooperados da Cresol, resultado principalmente do Programa Água Limpa acessado pela comunidade via Prefeitura Municipal e, ao que pareceu, das estratégias montadas pelos próprios agricultores. Verificaram-se algumas tendências dos rumos da organização no caso ilustrativo da Cresol de Dois Vizinhos-PR que, pode apontar para orientações do Sistema Cresol.

Palavras-chave


Cresol. Economia Solidária. Autogestão. Sustentabilidade.

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