O QUE DETERMINA A ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO?

Luís Abel da Silva Filho, José Márcio dos Santos

Resumo


As configurações ocorridas nas relações de produção e no mundo do trabalho a partir do final do século XX mantém forte semelhança ao modelo de crescimento econômico corrente. A precariedade do trabalho, pautada nas relações vulneráveis, tem se acentuado em todo o mundo. Diante disso, é pretensão deste artigo analisar rotatividade no mercado de trabalho brasileiro. Para tanto, recorre-se a uma revisão de literatura e em seguida a construção de indicadores de rotatividade. O banco de dados é da Relação Anual de Informações Sociais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE. Os resultados conferem taxas de rotatividade divergentes entre as macrorregiões brasileiras, mostrando-se as mais elevadas para as regiões mais dinâmicas economicamente. Além disso, registraram-se taxas de rotatividade mais elevadas para os setores de construção civil e agropecuária, em virtude da baixa intensidade tecnológica e da fácil substituição de mão de obra nessas atividades. No que concerne ao sexo, os homens são sobremaneira afetados pela rotatividade, assim como os jovens e menos escolarizados. Além disso, os postos de trabalhos que ofertam rendimentos nas mais baixas faixas de remuneração também experimentam maior tendência de entrada e saída da força de trabalho.

Palavras-chave


Mercado de trabalho; Rotatividade; Emprego formal; Economia brasileira; Setores econômicos

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RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
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