POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS NO BAIXO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL

Cláudio Luis Santos Sampaio, Taciana Kramer Pinto

Resumo


A grandiosidade do rio São Francisco sempre despertou no ribeirinho a errônea ideia de que suas águas seriam capazes de absorver tudo o que é descartado em suas águas. Atualmente, o despejo inadequado do resíduo sólido é um dos grandes problemas mundiais. A presença de resíduos sólidos no Baixo São Francisco é abordada utilizando técnicas de censos visuais e o mergulho livre. O presente trabalho fornece informações das margens do rio nas orlas histórica de Penedo (AL) e portuária de Néopolis (SE), além da Praia do Pontal do Peba, Piaçabuçu (AL), próxima a foz do rio, com a finalidade de analisar quali-quantitativamente os resíduos sólidos presentes, assim como a percepção dos ribeirinhos sobre o problema. Para a análise quali quantitativa, realizou-se a coleta do lixo em 30 transectos, 30x2 m², paralelos às margens. O lixo foi recolhido e classificado em 11 categorias (garrafas plásticas, embalagens plásticas, vidros, metais, tecidos, materiais de pesca, madeira manufaturada, borrachas, isopor, espumas e papel) e pesado. Foram recolhidos 103,4 Kg de resíduos sólidos, sendo 59,6 Kg na praia do Pontal do Peba, 33,2 Kg na orla do centro histórico de Penedo e 30,6 Kg nas proximidades do porto de Neópolis. Dentre estas categorias, os resíduos plásticos dominaram. Para análise da percepção, foram aplicados 30 questionários em cada localidade, onde foi observado que acidentes envolvendo o lixo são comuns, que os ribeirinhos consideram o rio poluído e que são responsáveis pela presença dos resíduos sólidos, apontando a educação ambiental como a principal saída para minimizar o problema.

Palavras-chave


Alagoas; Impacto ambiental; Lixo; Rio São Francisco; Sergipe

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