A CIDADE ARQUIPÉLAGO: EXPANSÃO E MORFOLOGIA URBANA DE PARINTINS (AM)
Resumo
Visamos abordar no presente texto, os principais impactos que as diversas fases de inserção econômica causaram nas transformações intraurbanas da cidade de Parintins (AM), iniciando com breve periodização até a década de 1970, averiguando tais desdobramentos sobre a constituição do plano urbano, relações com o sítio (arquipélago fluvial) e formação de contínuas áreas homogêneas oriundas de ocupações irregulares. As décadas posteriores apresentaram contínuos fluxos migratórios, associados ao declínio de atividades agropecuárias e extrativas cuja economia local viera se assentando. Descrevemos os impactos das ocupações irregulares e loteamentos recentes sobre a qualidade do espaço público, limites expansivos, formação do espaço periurbano, relação com rios e lagos e alterações de paisagens advindas de novos padrões de consumo de moradias. Concluímos apontando o urbanismo adaptado às demandas de restrito número de agentes produtores do espaço, constatando que ocorre alteração da paisagem e elementos marcantes de outras épocas ou referenciais de peso na identidade local. Verifica-se a extrema padronização e centralização de soluções urbanísticas em importações de formas exógenas, com crise do espaço público impactando na qualidade de vida dos citadinos.
Palavras-chave
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
INDEXAÇÃ0:
Associada