ENSINO SUPERIOR E POLÍTICAS PÚBLICAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ANOS DE 2011 E 2019
Resumo
O objetivo deste artigo foi analisar as condições estruturais do ensino superior no Brasil, nos anos de 2011 e 2019, considerando a implementação de políticas públicas. A metodologia aplicada contemplou a análise fatorial (AF) e a análise cluster k-médias. Entre as variáveis selecionadas, foram apuradas caraterísticas das instituições, na condição de universidades ou de faculdades, públicas ou privadas e de localização nas capitais; dos alunos, com indicação sobre idade e cor/raça; do corpo docente, na situação de titulação e tempo de trabalho; das áreas de cursos, nos níveis de bacharelado e de tecnólogo; e das relações entre os ingressos e as vagas ofertadas. Os dados foram obtidos junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a partir dos Censos do Ensino Superior referentes aos anos de 2011 e 2019, incluídos os 26 estados mais o Distrito Federal. Os resultados indicaram que na região Nordeste há um menor percentual de universidades, de instituições públicas e de ingressantes em relação às vagas ofertadas; com predomínio de estados da região Norte, a necessidade implementação de ações para a ampliação do número de ingressantes entre 18 e 24 anos, principalmente em cursos de bacharelado e tecnólogo, embora o número de alunos classificados como não branco tenha aumentado; nos estados da região Sul, o percentual de professores com doutorado e trabalhando em tempo integral é menor, bem como o percentual de alunos não brancos é menor, embora o percentual de alunos matriculados em cursos tecnólogos tenha sido maior.
Palavras-chave
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
INDEXAÇÃ0:
Associada