AS CASAS DE FARINHA DE COPIOBA DO RECÔNCAVO BAIANO E O TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR: UM ESTUDO ECOGASTRONÔMICO E DIAGNÓSTICO

Ednilson Silva Andrade, Carolina de Andrade Spinola, Ryzia de Cassia Vieira Cardoso, Sarita Brito e Silva Zumaeta

Resumo


O interesse por produtos alimentares genuinamente tradicionais tem aumentado, sobretudo por aqueles com vínculos em suas origens, saberes e fazeres tradicionais e em seu meio ambiente próprio. O manejo sustentável de alimentos tradicionais pode contribuir para sua salvaguarda, por meio de atividades socioeconômicas ecogastronômicas e turísticas. No Recôncavo da Bahia, dentre tais alimentos tradicionais, têm-se as diversas farinhas de mandioca, com destaque para uma farinha especial, conhecida como farinha Copioba ou farinha de Copioba. Deste modo, este estudo visa analisar as interrelações entre esse patrimônio alimentar da farinha de Copioba do Recôncavo Baiano com duas modalidades de turismo, o Turismo Ecogastronômico e o Turismo Rural na Agricultura Familiar. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória e qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, e estudo diagnóstico em campo, em casas de farinha da região, e aplicação de entrevistas semiestruturadas e preenchimento da Matriz SWOT. As unidades produtivas investigadas reuniam potencialidades relacionadas com a notoriedade e adequação da farinha de Copioba aos princípios do turismo ecogastronômico e do turismo rural familiar. Todavia, verificaram-se fragilidades, pela falta infraestrutura e apoio técnico. Trata-se de um contexto promissor, em termos de oportunidades, mas que pode ser afetado por ameaças de natureza ambiental, necessitando ações específicas para o seu enfrentamento.


Palavras-chave


Gastronomia; Patrimônio Alimentar; Mandioca; Turismo; Agricultura Familiar.

Texto completo: PDF

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .

INDEXAÇÃ0:

DOAJ

DOAJ

 

Associada

Todo conteúdo da revista está sob a licença 
RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
ISSN impresso 1516-1684