POTENCIALIDADES SETORIAIS EM SERGIPE ENTRE 2010 E 2020

Thiago Henrique Carneiro Rios Lopes, Geidson Uilson Seixas Santana, Jabes Rodrigues Santana, Gabriel Teodósio dos Santos

Resumo


O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dinâmica setorial dos municípios sergipanos entre os anos de 2010 e 2020, levando em consideração os diversos setores econômicos. Para isso, foi utilizado o método diferencial-estrutural de Esteban-Marquillas e uma análise de clusters. Além disso, foram calculados, a partir dos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma série de indicadores para realizar uma análise de clusters. Os municípios de Sergipe apresentam grande heterogeneidade econômica, refletida em suas diferentes estruturas setoriais. Observou-se que sete municípios (Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, São Cristóvão, Lagarto, Estância e Laranjeiras) concentram cerca de 77% dos empregos formais em 2020. Essa concentração sugere a necessidade de estratégias específicas para o crescimento econômico e a geração de empregos em diferentes municípios. Entre 2010 e 2020, Sergipe enfrentou perda de empregos formais, indicando uma estagnação econômica. Apesar disso, seis dos sete municípios principais expandiram sua base de emprego formal. Se, por um lado, a indústria extrativa, mineral e a construção civil enfrentaram desafios significativos, por outro o setor de serviços foi o mais dinâmico, porém sem vantagem competitiva ou especialização nos maiores municípios. Pudemos observar a existência de quatro grupos de municípios com características setoriais e econômicas mais semelhantes e com potencialidades específicas.


Palavras-chave


Sergipe; Potencialidades econômicas; Vantagem Competitiva; Especialização; Economia regional.

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RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
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