ÉTICA DA ALTERIDADE E RESPEITO À AUTONOMIA NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE.
Resumo
A relação médico-paciente sofreu profundas transformações nas últimas décadas, sobretudo por conta da necessidade de se impor limites à atuação desses profissionais. Reconheceu-se o dever de se respeitar a autonomia do paciente. Entretanto, atualmente ainda se verifica uma postura paternalista e de desrespeito às diferenças culturais existentes entre os enfermos e os responsáveis por sua cura. O surgimento do biopoder reforçou essa atitude paternalista dos referidos profissionais. Diante desse quadro, propõe-se o desenvolvimento de uma ética da alteridade como critério valorativo adequado ao respeito à autonomia do paciente, em especial para que este possa decidir a quais intervenções aceita se submeter.
A Revista Direito UNIFACS – Debate Virtual, QUALIS A2 pela CAPES em Direito, estará sempre aberta a oportunidade para que todos, ainda que não sejam membros do Corpo Docente e Discente do Curso de Direito da UNIFACS, possam divulgar textos jurídicos de relevância dogmática, devendo enviar seus textos para o endereço eletrônico [email protected]
ISSN 1808-4435