Estrangeirismos e o nosso idioma
Resumo
Nas décadas de 50, 60 e 70, o conflito ideológico entre Leste (União Soviética e aliados) e Oeste (Estados Unidos e aliados) chegou ao auge. Havia radicais de ambos os lados. “O socialismo prevalecerá, derrotando o capitalismo e o imperialismo americano”, diziam os da esquerda. “Abaixo o comunismo e qualquer outro regime ditatorial de escravidão do povo!”, rebatiam os da direita. Fui universitário nessa conturbada época. Todos nós estudantes éramos pressionados a optar por um dos lados. Existiam os que diziam não gostar de política e nunca tomavam posição. No meio das variadas ideias, que alimentavam intermináveis discussões, resolvi me juntar ao pessoal que se proclamava da “esquerda moderada” e gostávamos de assegurar que, antes de tudo, era preciso defender o “nacionalismo”. Até chegamos a acreditar, em certo tempo, na superioridade do socialismo sobre o capitalismo. Contudo, por apego à democracia (o ideal maior, para nós), merecia nosso repúdio a chamada “ditadura do proletariado”, tão cara aos marxistas convictos.
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ISSN 1808-4435