PANDEMIA E DESIGUALDADE SOCIAL

Raymundo Pinto

Resumo


Há muito tempo sabe-se que nosso país figura entre os ocupantes dos primeiros lugares em termos de desigualdade social. Confirmando essa vergonhosa posição, o respeitável PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no ano passado e com dados estatísticos confiáveis, proclamou que o Brasil é o 7º (sétimo) entre as nações mais desiguais do mundo. Piores do que nós somente alguns países muito atrasados da África. Aqui, os 10% mais ricos da população concentram 41,9% da renda total e – pasmem! – apenas 1% concentra 29% dessa mesma renda. A FGV – Fundaç&ati lde;o Ge túlio Vargas divulgou que, entre 2014 e 2018, a população mais pobre cresceu, alcançando 67% do total. Tal situação reflete com maior peso na região Nordeste, onde, se não fosse o salário-família e a aposentadoria dos velhinhos, a miséria seria bem pior. A eleição presidencial, realizada no final do período assinalado, despertou a esperança de que o novo governo atacaria, com soluções viáveis, os terríveis problemas econômicos.

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ISSN 1808-4435