REFLEXÕES ACERCA DO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ONCOLÓGICO

Itanaina Lemos Rechmann

Resumo


A inteligência artificial cada vez mais vem ocupando espaço em nosso cotidiano, acelerando a velocidade com que informações são processadas e o conhecimento é gerado. Ante a sua vasta aplicabilidade, que alcança também a seara médica e da saúde em geral, diversos questionamentos exsurgem em torno do uso das novas tecnologias. Assim, o método do presente artigo é, por essência, o hipotético-dedutivo, na medida em que, no atual estado da arte, a inteligência artificial não é dotada de regramento legal específico, tampouco há informações suficientes sobre a sua validação ou sobre a gama de problemáticas que podem decorrer do seu uso. Diante disso, trabalhando-se no campo de fortes indícios para a explicação do fenômeno, o objetivo do presente artigo é explicitar ao leitor algumas dessas reflexões em torno do uso da inteligência artificial, com recorte temático para o âmbito da Oncologia, tendo como diretriz a humanização da assistência e do cuidado ao paciente oncológico. Sem prejuízo da destacada relevância dessas ferramentas no apoio aos processos de tomada de decisão médica, hão de ser observados, à luz da dignidade da pessoa humana, os direitos dos pacientes, dentre os quais o direito à informação e ao exercício adequado ao direito de não saber, amparados no consentimento livre e esclarecido.

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ISSN 1808-4435