CULTURA DO ESTUPRO: VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES NO BRASIL
Resumo
A cultura do estupro no Brasil é derivada de uma estrutura patriarcalista, machista, misógina, preconceituosa e racista que se perpétua ao longo do tempo, até os dias atuais. Por se tratar de uma prática de violência sexual, fomentada através da desigualdade de gênero, há uma necessidade de se obter maiores informações, de forma que se possa mensurar os impactos na sociedade. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar os impactos da cultura do estupro na sociedade brasileira, observando sua vigência no Brasil e, como a sociedade se posiciona frente a vitimização da mulher. Além disso, a pesquisa teve a finalidade de verificar o papel do Estado e se as medidas adotadas pelo poder público e privado são eficazes no combate à cultura de estupro. Para tanto, usou-se o método documental para descrever e avaliar fenômenos, grupos e dados. Os dados foram obtidos através da documentação indireta bibliográfica. As principais informações encontradas foram: a cultura do estupro tem alta prevalência na sociedade brasileira, com índices alarmantes de violência sexual, principalmente nas mulheres, o que transmite a barbárie do passado colonial ainda vigente, mesmo com à atuação do movimento feminista e das políticas públicas adotadas. Assim, torna-se imperativo investigar as variáveis socioeconômicas que afetam as mulheres, para com isso, encontrar soluções para instruir e educar a população, como também julgar e punir os infratores.
A Revista Direito UNIFACS – Debate Virtual, QUALIS A2 pela CAPES em Direito, estará sempre aberta a oportunidade para que todos, ainda que não sejam membros do Corpo Docente e Discente do Curso de Direito da UNIFACS, possam divulgar textos jurídicos de relevância dogmática, devendo enviar seus textos para o endereço eletrônico [email protected]
ISSN 1808-4435