GEODIVERSIDADE E LÓGICAS TERRITORIAIS NA CHAPADA DIAMANTINA

Dante Severo Giudice, Rosemeri Melo e Souza

Resumo


A Chapada Diamantina situada na parte central do Estado da Bahia, apresenta uma rica geodiversidade que vem a ser o conjunto de recursos naturais de valor científico/cultural, educativo e/ou recreativo, e se constitui por formações e estruturas geológicas, morfologia, depósitos minerais, rochas, solos e outras manifestações geológicas que permitem conhecer, estudar r interpretar a história geológica da terra, bem como os processos que a modelaram. Estes elementos da geodiversidade, bem delimitados geograficamente, são fundamentais na compreensão das lógicas territoriais na região, que teve a sua mais importante territorialização, ligado ao ciclo da mineração, em especial ao diamante, que criou a estrutura de sustentação, levando ao desenvolvimento da região, expressa no surgimento das cidades e no florencimento do comércio. Este ciclo deixou marcas profundas, o que serviu de base para uma nova territorialização – o turismo – que surgiu da exploração das rugosidades da mineração, e dos atrativos naturais, resultantes da modelagem morfológicos, representados por estruturas de relevo, cachoeiras, grutas, etc. Desta forma, podemos considerar o turismo como a lógica primordial, já que envolve também a mineração e suas marcas que mesmo proibida, ainda persiste, graças à falta de fiscalização, e muito provavelmente devido a força do poder econômico, decorrente do novo ‘boom’ da mineração no mundo.

Palavras-chave


Geodiversidade; Lógicas Territoriais;Territorialidade; Chapada Diamantina

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