O CAOS DA BIODIVERSIDADE DO RIO SÃO FRANCISCO E A INÉRCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA

José Alves de Siqueira Filho, Maria Jaciane de Almeida Campelo, Elaine Bonfim Nunes, Thatiany Teixeira Bezerra, Dayane Fernandes dos Santos, Erick Douglas de Souza Almeida, Lúcia Marisy Sousa Ribeiro de Oliveira

Resumo


O Rio São Francisco considerado um dois maiores rios da América Latina, com sua riqueza de organismos é cenário desse estudo que reflete sobre sua história apocalíptica quanto às questões socioambientais e os impactos nos ciclos econômicos. Assim, foram analisados os problemas que acometem o São Francisco por meio de estudos do histórico desde a passagem dos naturalistas que documentaram a biodiversidade “in loco” de ontem, do hoje e de previsões do amanhã. A premissa provém da falta de compreensão do conceito de “rio vivo”, uma vez que do ponto de vista técnico de engenharia ele é visto apenas como um canal de água que gera eletricidade e fornecimento de água para abastecimento humano com fins múltiplos. Os resultados apontam para a idiossincrasia entre o Rio São Francisco e as Caatingas, ambos se retroalimentam e tornam-se anêmicos quando a sua biodiversidade é extirpada. As recomendações apontadas aqui sugerem investimentos em educação e que setores produtivos no Brasil se debrucem para compreender o funcionamento dos ecossistemas e sua ampla rede de comunicação, caso contrário, não haverá a mínima chance de reverter esse quadro caótico sobre a biodiversidade do Rio São Francisco.

Palavras-chave


Conservação; Rio São Francisco; Extinção

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