GESTÃO FISCAL NOS MUNICÍPIOS PARANAENSES: UMA ANÁLISE ESPACIAL

Marcio Marconato, Marcio Henrique Coelho

Resumo


O objetivo deste artigo foi estabelecer uma análise espacial do Índice de Gestão Fiscal (IGF) e verificar a sua relação com o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), nos municípios paranaenses. O aumento do gasto público, diante de um contexto de limitações orçamentárias, não tem sido suficiente para o atendimento das demandas primárias das sociedades, prejudicando os serviços oferecidos pelo poder público. A metodologia teve como base a análise exploratória de dados espaciais, através de estudos globais e locais, considerando os anos de 2006, 2009 e 2013. As fontes consultadas foram a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Os resultados mostraram que a grande maioria dos municípios apresentou IGF na condição de dificuldade ou crítica, 55% dos municípios apresentou IGF acima da média. O número de municípios com excelente nível de desenvolvimento aumentou no período e mais de 50% das unidades apresentaram IFDM acima da média. O coeficiente de Moran global apontou a existência de autocorrelação espacial positiva do IGF. Os agrupamentos com elevados IGF foram identificados nas regiões Oeste e Metropolitana de Curitiba e os clusters com baixo IGF na região Noroeste. A autocorrelação positiva entre IGF e IFDM foi constatada em todos os anos analisados. As regiões Oeste, Noroeste e Metropolitana de Curitiba abrigaram os clusters com elevado IGF e IFDM, enquanto que a região Norte acomodou os agrupamentos baixo-baixo.

Palavras-chave


Paraná; clusters; IGF; IFDM

Texto completo: PDF

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .

INDEXAÇÃ0:

DOAJ

Associada

Todo conteúdo da revista está sob a licença 
RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
ISSN impresso 1516-1684