FRAGILIDADE FINANCEIRA EXTERNA DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA INTERPRETAÇÃO MINSKYANA NO PERÍODO 1994/2014
Resumo
A contas externas de um país dependem do volume e da composição dos fluxos financeiros e comerciais e de aspectos macroeconômicos (como o regime de câmbio adotado e a taxa de juros) e estruturais (i.e., o grau de abertura e a estrutura do sistema financeiro). Tendo isto em mente, o artigo visa, para a economia brasileira no período de 1994 a 2014: (i) analisar o impacto da integração financeira na estrutura financeira do Brasil; (ii) descrever o cenário externo do período em questão; e, (iii) investigar como as decisões das autoridades monetárias interferiram na fragilidade financeira externa do país a partir da abordagem desenvolvida por Hyman Minsky, e re-elaborada por autores nacionais. Conclui-se que apesar de a economia brasileira ter apresentado uma melhora nos indicadores de vulnerabilidade externa, é necessária a implementação de políticas voltadas para a expansão da capacidade produtiva e da competitividade da indústria nacional.
Palavras-chave
Fragilidade Financeira Externa; Setor Externo; Economia Brasileira
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Associada
RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
ISSN impresso 1516-1684