AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS (IGS) COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NO DISTRITO DE MARAGOGIPINHO, ARATUÍPE, BA
Resumo
O artigo em questão objetiva descrever e analisar a produção do artesanato no distrito de Maragogipinho, município de Aratuípe/BA, visando à solicitação de registro ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) de uma Indicação Geográfica (IG) para tal atividade. Referendada pelo Convênio Técnico firmado entre a UFBA e a SETRE-BA, e amparada pela metodologia do Ciclo Virtuoso de Qualidade Ligado à Origem (VANDECANDELAERE et al., 2009), esta análise objetiva estudar e identificar na atividade ceramista a origem dos seus produtos e as características que os mesmos apresentam em relação aos aspectos físico-naturais e humanos (saber-fazer) presentes na sua produção e que são diretamente influenciados pelas particularidades territoriais. Estes aspectos serão aqui interpretados à luz do conceito de recursos específicos do território, cunhado pelos geógrafos franceses George Benko e Bernard Pecqueur, objetiva-se por meio deste aporte teórico compreender as IGs enquanto mecanismo de interação com estes recursos e como instrumento indutor para o desenvolvimento territorial deste nicho de mercado no estado da Bahia.
Palavras-chave
Artesanato; Indicação Geográfica; Desenvolvimento Territorial; Recursos Específicos do Território
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Associada
RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
ISSN impresso 1516-1684