SAÚDE, SANEAMENTO BÁSICO E CRESCIMENTO ECONÔMICO: UMA ANÁLISE PARA AS UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS

Carlos Cesar Santejo Saiani, Wallace da Silva de Almeida, Janaína Cabral da Silva, Ednando Batista Vieira

Resumo


O objetivo deste artigo foi avaliar se indicadores de déficit de acesso a serviços de saneamento básico e de morbidade (total e infantil) associada à ausência de saneamento, considerados como medidas indiretas de degradação ambiental (fontes e consequências), apresentam relações com o nível de renda per capita de acordo com as hipóteses da Curva Ambiental de Kuznets (“U-invertido”) ou da sua principal crítica (formato “N”). Por meio de estimações econométricas em painel com dados de todas as unidades federativas brasileiras referentes aos anos de 2004 a 2013, foram obtidas evidências que não corroboram as duas hipóteses. Na verdade, para as proxies adotadas, sinalizam uma relação entre a degradação e a renda em formato próximo a um “N-invertido”, o que sugere que a degradação reduz com o crescimento econômico em níveis baixos de renda, aumenta em níveis intermediários e volta a diminuir em maiores níveis.

Palavras-chave


Crescimento Econômico; Saneamento Básico; Saúde; Dados em Painel

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RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)
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