ESTADO, ECONOMIA SOLIDÁRIA E A RESIGNIFICAÇÃO DO TRABALHO

Lucia Juraszek, Argos Gumbowsky, Roberto Rivelino Rautenberg, Sandro Luiz Bazzanella

Resumo


O presente estudo teve por objetivo situar e debater sobre economia solidária como solução empreendedora viável, que busca alternativas de geração de renda e trabalho, apesar da consolidação do sistema neoliberalista como ideário econômico pós-globalização econômica. Segundo pesquisadores, a economia popular solidária surgiu nos anos 1980 como resposta à crise social provocada pela estagnação econômica e pela reorganização do processo de acumulação capitalista. Porém, somente uma década depois, o debate sobre o tema ganhou destaque. As experiências associativas como alternativas e forma de inserção econômica dando nova significação a palavra trabalho, substituindo o princípio egoísta do capitalismo pelo da cooperação. Mais um dos objetivos foi: revisitar a história da economia solidária, os conceitos e categorias da solidariedade. O declínio da sociedade jogou no desemprego e na informalidade milhões de trabalhadores que movidos por sentimentos de sobrevivência se organizam segundo valores solidários para assegurar ocupação e renda. A constituição de alternativas econômicas e geração de renda, por meio de atividades comunitárias produtivas, de comando, de organizações produtivas formais a exemplo dos empreendimentos capitalistas falidos, buscando a manutenção da atividade econômica do empreendimento e, por conseguinte, de seus postos de trabalho. Para o desenvolvimento do presente estudo, buscou-se o repositório de conceitos que exige a pesquisa teórica em livros e artigos científicos.


Palavras-chave


Políticas Públicas; Economia Popular; Autogestão

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