A BANALIDADE DO MAL E O TRABALHO EM CONDIÇÃO ANÁLOGA À ESCRAVIDÃO: O CASO DAS VINÍCOLAS NA SERRA GAÚCHA EM PARALELO COM A TERCEIRIZAÇÃO
Resumo
Este artigo visa analisar o trabalho contemporâneo análogo à escravidão, com foco no caso das vinícolas na Serra Gaúcha, em paralelo com a terceirização, e sua relação com o conceito de banalidade do mal. Utiliza abordagem dedutiva, com base em pesquisa bibliográfica, documental e em fontes dos campos de Direito Constitucional, Direito Penal, Direito do Trabalho e Filosofia, bem como na legislação, artigos especializados e declarações de profissionais da área. Apresenta o conceito da banalidade do mal, cunhado por Hannah Arendt durante o julgamento de Adolf Eichmann em 1961. Explora as raízes do trabalho escravo no Brasil e sua atual persistência. Analisa o caso do trabalho análogo à escravidão nas vinícolas, considerando os efeitos da terceirização e estabelece uma relação entre o trabalho contemporâneo análogo à escravidão e a banalidade do mal, visando compreender a falta de discernimento moral que perpetua esse crime.
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ISSN 1808-4435