OS (DES)CAMINHOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NA CHAPADA DIAMANTINA (BAHIA)

Juliana Vieira Barbosa da C. Teixeira, Márcia Reis Bittencourt, Gabriel Barros Gonçalves de Souza, Laumar Neves de Souza

Resumo


A busca pela sustentabilidade deixa evidente a demanda por políticas públicas que estimulem um novo modelo de desenvolvimento em que os ecossistemas sejam preservados. O Brasil tem sido palco de intensas discussões, ao longo dos últimos anos, sobre a implementação de instrumentos de gestão ambiental, a exemplo do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Alguns municípios baianos têm buscado implementar esse instrumento de gestão ambiental através de políticas públicas e privadas, com a capacitação de diversos gestores municipais e demais atores envolvidos. Em face dessas ocorrências, tem-se que o objetivo deste trabalho é identificar os encaminhamentos que vêm sendo adotados pelo poder público municipal no estado da Bahia com vistas a implantar políticas de PSA, a partir da análise da experiência de três municípios baianos localizados na Chapada Diamantina (Barra da Estiva, Ibicoara e Mucugê). Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico com vistas a identificar na literatura quais são as experiências de implantação de políticas de PSA no Brasil e no Estado da Bahia, bem como se lançou mão do expediente de entrevistas semiestruturadas com os gestores ambientais dos aludidos municípios, buscando perceber as similitudes e diferenças no que tange aos processos de implementação da referida ferramenta de gestão ambiental. Desse processo de investigação, restou claro a existência de barreiras políticas, técnicas e orçamentárias que obstam a efetivação da política de PSA nos municípios em foco.


Palavras-chave


PSA. Política Ambiental. Gestão Ambiental. Parque Nacional da Chapada Diamantina. Bahia

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